Psicoterapia
Por Prof. Dr. Claudio Bastidas
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Sobre a Psicoterapia

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Inúmeros filmes de Hollywood exibem cenas de psicoterapia nas quais o paciente sofre, sofre demais, depois chora muito angustiado ao lembrar de um trauma do passado e então, depois de todo esse tormento, fica curado. Esse tipo de cena marcou o imaginário popular e muitos pensam que as sessões de psicoterapia são horas intermináveis de sofrimentos.

Essa maneira de conceber o trabalho clínico, que tinha por objetivo promover uma “catarse”, uma descarga de afetos ao lembrar de traumas, foi abandonada há muito tempo por Freud, já no início de sua prática clínica, ao final do século XIX, antes dele criar a Psicanálise no formato que existe até hoje.

Embora, é claro, exista o sofrimento humano – e esse é o motivo que leva grande parte das pessoas a buscar o consultório – a Psicanálise está voltada para a superação das dificuldades, para o viver melhor. Freud pedia para o paciente dizer tudo o que lhe viesse à mente e escutava o que surgia, fosse o que fosse – inclusive projetos para o futuro, boas lembranças, alegrias e felicidades.

Freud, no texto “Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise” (1912), definiu como os objetivos dos atendimentos, além da cura de sintomas: “aprender a saber o que se acha oculto na própria mente” e obter “em relação a si próprio, impressões e convicções que em vão seriam buscadas no estudo de livros e na assistência a palestras.”

Assim, a Psicanálise pode também aumentar a velocidade nas mudanças desejadas para a vida amorosa, profissional e familiar, ajudar a ampliar o olhar sobre as pessoas, sobre si mesmo e sobre o mundo.

Sobre o Prof. Dr. Claudio Bastidas

Professor universitário por vinte e seis anos. Mestre e Doutor pela PUC/SP (Psicologia Clínica). Membro do Lapecri da USP há dezesseis anos. Oito livros publicados, artigos acadêmicos e capítulos em coletâneas.

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